Já perceberam porque é que não há
remédio, nem para os bancos, nem para o regime, nem para nós?! E bastou que se abrisse
uma pequena janela de oportunidade para verificarmos isso mesmo. Uma janela a
propósito, imagine-se, do futebol, sim do futebol, uma obsessão nacional, mas
que não passa de uma indústria falida, dependente dos bancos, falidos, e das
falidas autarquias!
Dizia eu, havia a hipótese de
passar à prática a prometida centralização dos direitos televisivos, uma hipótese
de seguir padrões europeus, de adoptar as regras das Ligas mais evoluídas e
mais rentáveis, uma forma de todos ganharem na proporção dos seus méritos
desportivos, tornando-se todos mais competitivos!
Nada feito, ninguém quer isso,
queremos continuar assim, bem desiguais, com os três grandes a receberem tudo e
os outros, resignados, a contentarem-se com as migalhas! Uma competição de
senhores e de escravos é disso que o povo gosta. E o governo, que é do povo, também
gosta. Portanto, não se intromete, com a desculpa esfarrapada da liberdade
associativa!
Quando se trata de futebol, da
esquerda à direita, ninguém pia, ninguém se lembra dos contribuintes. Nem da verdade desportiva.
Um Bom Ano.
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