segunda-feira, novembro 30, 2015

Os Costas a comunicação social e o 25 de Novembro!

Comecemos pela comunicação social, seguidista por natureza, perseguida pelo velho dilema – arriscar ou não o emprego, incomodar ou não o patrão - quando o patrão afinal não é bem patrão, é um lugar geométrico entre o estado, a banca e uma série de corporações, mais ou menos secretas! É assim que podemos assistir, no meu caso não assistir, ao irmão do Costa primeiro-ministro continuar a comandar mesas redondas sobre a situação política actual fingindo uma imparcialidade que evidentemente não pode ter. É um exemplo sobre uma comunicação social que adora Costa desde o início e não consegue esconder ou disfarçar o seu complexo de esquerda!

O 25 de Novembro vivi-o eu, tal como já tinha vivido o 28 de Setembro e espanta-me que 40 anos passados ainda não tenha ouvido ninguém dizer a verdade sobre esse dia! O Partido comunista, o grande conspirador desde sempre - desde Vasco Gonçalves, primeiro-ministro, até ao almirante Rosa Coutinho apoiante do MPLA, passando pela Quinta Divisão, órgão político das forças armadas, responsável pela agitação que então se vivia nos quartéis, sem esquecer as ocupações de terras e a guerra latente entre o norte e o sul do país – o partido comunista, dizia, acabou por ser ilibado graças ao gesto ‘magnânimo’ de Melo Antunes, que atirou com todas as culpas para a extrema-esquerda! E para o Otelo! Disse então Melo Antunes que o PCP fazia falta à democracia portuguesa!

Os verdadeiros vencedores, Jaime Neves, à frente dos Comandos, o general Ramalho Eanes que conduziu a resposta ao golpe, Pires Veloso e as populações católicas do norte que se opuseram aos comunistas, ouviram a proclamação de Melo Antunes em silêncio.


Esta é a história do dia 25 de Novembro.


Saudações monárquicas 

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