segunda-feira, janeiro 13, 2014

O dia seguinte…

Ao fim da noite sentei-me no sófá. Já sabia que o Belenenses tinha perdido, sem cabeça para ler ou ouvir música, liguei a televisão. Passados alguns segundos iniciei a habitual peregrinação pelos canais - a fugir do ritual Benfica (que inclui o Sporting), a fugir do Portas que é só ele e não inclui ninguém que não seja ele, a fugir do Panteão onde felizmente não irei morar, a fugir também do pobre Eusébio que não tem culpa nenhuma do uso e abuso que dele fazem. Já sem esperança, acabei, imaginem… na casa dos segredos! Não por muito tempo, é certo, mas o suficiente para descansar um pouco. 

Ali não há necessidade de tomar atenção a nada: - aos diálogos, às discussões, ao enredo, às explicações, é tudo óbvio. Tem uma vantagem sobre os outros canais: – é um retrato da época, do país, e não pretende lavar o cérebro a ninguém. Aliás, o cérebro é coisa que não faz parte do programa. O segredo da casa é esse. Campeão de audiências!

A seguir fui-me deitar.


Saudações monárquicas

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