sexta-feira, setembro 13, 2013

A Síria e o Pingo Doce!

Começo pela aliança entre o merceeiro-mor do reino e o socialismo romântico, proximidade que desembocou naturalmente numa fundação! Discute-se a Pátria (reduzida a patacos), discute-se a 'pátria europeia', a 'pátria do euro', a 'pátria exportadora', a 'pátria do estado social'. Com tantas pátrias... ninguém quer discutir política. Logo, ninguém quer discutir o regime laico, republicano e socialista, muito menos a constituição que o consagra. Para colmatar a terrível falha embrulham-se no chamado 'projecto europeu', banha da cobra que serve para tudo e para o seu contrário! A plateia (leia-se: - a nomenclatura que esta terceira república pariu), anda murcha, está menos entusiasmada com a Europa! Descobriram, finalmente, que aquilo não é um albergue. Ainda assim, quando o orador se torna mais obscuro, ouvem-se palmas!
Mas vamos lá então descobrir o que será esse tão almejado (e original) projecto europeu?! Escarafuncho na memória, mas só me aparecem napoleões! Depois houve o império inglês, antes tinham sido os espanhóis, e nós, no século XV, também tentámos encabeçar um projecto europeu. Lembram-se?! Ou seja, o projecto europeu é sempre uma união forçada pelas circunstâncias e cuja liderança cabe ao país europeu mais forte na altura. No limite, zangam-se todos, refazem-se as antigas alianças, e eu só espero que Portugal não se engane quanto aos seus interesses estratégicos. Nesta matéria, vale a pena citar o Rei Dom Carlos: - 'podemos estar de mal com todo o mundo, menos com a Inglaterra e com o Brasil'. Actualizando a citação: - e com os restantes povos (hoje países) que connosco conviveram durante quinhentos anos.

A Síria fica para a próxima.

Saudações monárquicas

1 comentário:

paulo pepino disse...

olhos na rua é o meu pode lá ir SRº jsm mas depois diga qualquer coisa «pepino»