sábado, setembro 15, 2012

“Que se lixe a troika” ou que se lixe o cheque?!

Convinha esclarecer o propósito dos organizadores de manifestações (e slogans), antes de participarmos em algum dos já anunciados protestos. Por mim, se for, ‘que se lixe o cheque’, talvez encarasse a situação. Não sou rico, é certo que arriscaria a minha pensão de reforma, que entretanto o estado nacionalizou sem eu saber porquê, mas como digo, se o meu protesto servisse para encontrar uma fórmula patriótica de resolver a situação, talvez saísse à rua para dizer ao governo que é preciso algum sentido prático da vida para se governar um país.


Mas as manifestações destinam-se apenas a fazer barulho, desde que o cheque não esteja em causa. Cheque, que todos sabemos, serve fundamentalmente para alimentar o gigantismo de um estado ‘pós- soviético’. No caso, pós-salazarista, ou seja, com todos os defeitos da segunda república (estado novo) e todos os defeitos da primeira! Lindo, ninguém conseguiria melhor!


Ora bem, para este peditório, não dou. Não dou para a ‘educação pública’, não acredito neste mito, prefiro os jesuítas. Na altura, ensinavam melhor, não se conseguia ser oficial de nenhum ofício sem a necessária prática, ou seja, sem provar (primeiro) competência. E já agora pergunto: - porque é que um jovem serralheiro mecânico, por exemplo, tem que se fazer à vida para arranjar trabalho e outro jovem que resolveu ser professor tem que ter emprego certo no estado?! Aceitam-se respostas inteligentes.


Mas também não dou para a ‘saúde pública’, aquela em que uma pessoa tem uma dor, precisa de um médico, o médico não existe, não se consegue, a não ser depois de uma estadia (mais ou menos prolongada) no banco de um daqueles hospitais monstruosos, cheios de corredores, a fazer lembrar mais uma vez a ‘saúde soviética’!


E também não dou para o actual regime partidário continuar a grasnar em economês em lugar de falar em política.


Por último, nestas ocasiões, em que vejo os ratos a abandonar (apressadamente) o navio, apetece-me ficar, talvez por ser do contra, ou (vaidade minha) por causa de algum cromossoma aristocrático, mais resistente!




Saudações monárquicas

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