quinta-feira, agosto 30, 2012

Porquê, João?!

Recomeço onde terminei o último postal. O Vicente não me respondeu, nem sabe sequer da pergunta. E como diria o poeta – ‘mesmo que soubesse, o que saberia?!’ Nada. Aliás, nem lhe convém saber. Poderia pôr o seu lugar em risco. Em privado talvez respondesse que nós somos assim desde os afonsinhos, um fado. E ele é apenas mais um fadista. Não está ali para mudar absolutamente nada. Um barco, uma vela, e seja o que o vento quiser. O Vicente é assim.
Vamos esquecer o Vicente.


Mas tu João, o que tens a acrescentar a este final de Agosto? Já é tempo de dares uma satisfação aos mais fiéis dos teus leitores. Àqueles que te lêem mesmo quando não acreditam!
Pois bem, escrevo, e ao porquê João, respondo em verso: - por causa da constituição!
Velha resposta desta casa mas ao que parece novíssima descoberta dos génios caseiros! É verdade! Pires de Lima, ontem à noite na televisão, só lhe faltou confessar que tem um novo guru, a saber: - este Vosso criado!


Descobriu ele (agora) que o programa que os partidos do ‘arco do poder’ assinaram com a troika é um sofisma. Um programa de faz de conta, impossível de cumprir, uma vez que a constituição de Abril, (um compromisso entre o ‘grande oriente lusitano’ e o ‘partido comunista português’) pode a qualquer altura intervir e desfazer as contas do governo! Como bem demonstra a telenovela do corte dos subsídios.
Surpresa?! Só para quem anda distraído.


Então, e agora?! O costume. A terceira república vai cair por si, irreformável, logo que a caranguejola da união europeia der sinais de que já não nos quer sustentar.



Saudações monárquicas




Nota básica:


Reparei, já no fim do texto, que voltei a responsabilizar a ‘franco-maçonaria’ pelo estado da nação. Também responsabilizei os ‘súbditos’ do partido comunista da união soviética, Cunhal e companhia, pelos belos resultados da revolução de Abril. Troika incluída.

Não é fixação, trata-se de um exercício de lógica, eu diria, linear. Basta verificar quem são os donos da bola, quem ocupa o poder. No caso da maçonaria, pelo menos desde 1820. Até já existem aguardentes com essa data!
Quando for um bispo, ou uma ordem religiosa católica, a definir a lei e o tribunal que a interpreta, cá estarei para os responsabilizar (também) pelos êxitos e fracassos da pátria lusitana.

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