segunda-feira, outubro 10, 2011

Feios, porcos… e de esquerda!

Nem sei por onde começar, talvez pelas múmias mais visíveis, a Avillez, por exemplo, muito estado novo (antes), socialista fina depois! Ou pela Constança, com a prótese a gaguejar! E a Edite, coitada, imprópria para consumo! Todas elas a bolsarem coisas ininteligíveis contra o Jardim! E eles! Descoroçoados, a ‘explicarem’ ao povo que o Alberto João tinha perdido as eleições! Os Daniéis do aborto, dos casamentos gay (que o Jardim não autoriza na Madeira) daí a raiva surda contra o ilhéu; e a esquerda toda, derrotada em toda a linha! E os democratas de conveniência! Como o ‘inseguro’ socialista! Que à última hora e pressionado pelos media, apareceu para mais uma lamentável declaração! Que dizer de toda esta tralha de Abril, sociais-democratas incluídos?! Sim, e o Marcelo a engolir o sapo do CDS! A engolir o Portas do centro capachinho! Meu Deus, uma tragédia grega… E por falar em tragédia, viram a maçonaria a jogar tudo por tudo com a renúncia do Carlos César! Viram?! Um último esforço (patético) para condicionar as eleições na Madeira! Ética republicana, dizem eles, com o rabo de fora, digo eu! Por aqui se percebe que esta democracia (de raiz napoleónica) é um mero expediente para justificar (e esconder) o seu verdadeiro desígnio – o poder pelo poder. E quando não serve esse fim, quando o adversário a utiliza a seu favor, então já não vale, há batota, há irregularidades! Mas quem é que ainda acredita nisto?!

Passemos finalmente à Madeira: - Alberto João Jardim ganhou contra tudo e contra todos, conseguindo inclusive nova maioria absoluta. O continente tentou desvalorizar a vitória alegando que em votos escrutinados não chegou aos 50%. É verdade, mas ninguém quis concluir que os votos perdidos por Jardim foram directamente para a direita e não para a esquerda. Aliás seguindo uma tendência que já vinha das últimas eleições em Portugal. Será o fim do PPD/PSD/malta do estado novo, reciclada em social-democrata pós o 25 de Abril. E ainda bem para clarificação do leque partidário.
Uma última palavra sobre a única crítica que Alberto João merece, não de hoje, mas de sempre. Crítica bem lembrada pelo Maltez semi-monárquico: - reporto-me ao referendo sobre a regionalização em que o autarca madeirense votou contra aquilo que gosta de ter no seu cantinho atlântico, a saber: – autonomia e consequente capacidade reivindicativa. De resto, gostei de o ouvir dizer que o seu partido é a Madeira. Eu replico que o meu partido é Portugal*.

Saudações monárquicas



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*Não confundir com 'república portuguesa'. Ler sobre o assunto um artigo muito bem escrito por Gonçalo Portocarrero de Almada no jornal Público de 5 de Outubro de 2011.

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