quinta-feira, março 29, 2007

A vez dos juízes

Aconteceu em Itália, aconteceu noutros países, aconteceu em Espanha, e chegou a Portugal com o atraso previsto. Baltazar Garzon veio ensinar como é que a coisa se processa, numa altura em que já temos a nossa figura incorruptível. A madame Morgado!
E que disse de novo Baltazar Garzón? Nada e tudo, ou seja, tudo o que disse resume-se a um paradoxo, a saber: ele disse que a prevenção da corrupção deve ser feita na infância, ainda nas escolas, se possível! E pergunto, mas quem é que ensina nas escolas?!
Pensava eu que a educação se recebia em casa, na família, quando me lembrei que a programada destruição da família tradicional, portanto da má família, estava em franco progresso, cabendo assim ao Estado zelar pela educação dos sobreviventes das dez semanas! Enquanto os progenitores se divertem ou estão a trabalhar. Se calhar, não estão a seguir o meu raciocínio! Tenho que ser mais explícito: estão a ‘ver’ a educação na União Soviética, no antigo Cambodja, no tempo do remoçado Marquez?! É mais ou menos isso.
Desviei-me, mas o paradoxo Garzón mantém-se: e quem, no Estado, pessoa e local que desconheço, educará os meninos contra a corrupção???
Não vale a pena darem cabo da cabeça a pensar, até porque a nossa Maria José é muito mais divertida, é aquilo a que chamamos uma mulher de armas, não liga a pormenores. Muito mais activa que Garzón propôs logo ‘unidades anti-mafia’, com metralhadoras e tudo. E ela a comandar!
Portugal está a tornar-se um sítio perigoso!

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