sábado, julho 23, 2005

O dia da Independência

Não serão quarenta os conjurados, nem sequer serão conjurados!
É um pequeno grupo de patriotas! Na sua maioria, Republicanos!
Sabem que a Pátria corre enormes riscos pelo Erro, pelo nó cego que a enreda!
Sentem-se responsáveis, cabe-lhes desfazer o nó e o erro!
Seguem unidos – o exemplo de Egas Moniz inspira-os!
Reconhecemos alguns – lado a lado, monárquicos de sempre, veneráveis, antigos carbonários, um provável bisneto dos regicidas!
Quebram juramentos, esquecem diferenças, pensam nos filhos. A terra onde nasceram, que ainda receberam livre e independente, por mais sofismas que inventem, está à mercê de qualquer tirania!
Os Pais da República vão à frente, indicam o caminho. O seu destino é o Paço!
Pedem ao Duque de Bragança que assegure a continuidade da Pátria!
Este não hesitará!
Na Homilia do dia, o Patriarca dirá aos fiéis que nesta hora grave para os destinos da Comunidade os Portugueses estão outra vez reunidos! Podemos ter esperança!
A História registará a data acrescentando um painel ao célebre Políptico.
O longo Interregno terminou!
Portugal terá futuro!

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