terça-feira, março 28, 2017

Não há espelhos nesta terra!

Rezam as crónicas que os descobridores trocavam com os nativos espelhos e recebiam ouro e prata, ou seja, cada um dava aquilo que tinha. A história sorri da esperteza lusitana e zomba da ingenuidade indígena. Porém, passado todo este tempo estou inclinado a dizer que não fomos assim tão espertos pois os espelhos que demos estão agora a fazer-nos muita falta. Por isso não reparamos nas figuras tristes que andamos a fazer!

A urgência é imortalizar contemporâneos, de preferência futebolistas. Primeiro avança-se com a estátua em vida não vá a eternidade esquecer-se dele. A saga comemorativa prossegue e aterramos com pompa e circunstãncia no aeroporto Cristiano Ronaldo situado na Madeira! Onde já existe estátua, largo, museu, e a pergunta impõe-se – para quando mudar o nome da ilha?!

Mais tarde, convertido em herói da república, enfia-se o homem no Panteão obrigando o defunto a conviver com gente que ele não conhece de lado nenhum! E que provávelmente detestaria conhecer.
É o que eu digo, não há espelhos nesta terra!


Saudações monárquicas

1 comentário:

mensagensnanett disse...

Os nazis portugueses, tal como os nazis alemães (e outros), não têm emenda: NÃO PASSAM SEM ANDAR POR AÍ A NEGAR O DIREITO À SOBREVIVÊNCIA DE OUTROS.
[nota: nazi não é ser alto e louro, blá, blá, blá... mas sim, a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros]
Ora, como a sobrevivência de Identidades Autóctones prejudica os interesses económicos:
- no passado foi usada a teoria duma espécie de 'nova brasilidade' para negar o Direito à Sobrevivência de autóctones da América do Sul;
- no presente usam a teoria duma espécie de 'nova portugalidade' para negar o Direito à Sobrevivência de autóctones europeus.
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Os nazis alemães andam por aí a proclamar que defender a existência de outros... deve ser considerado um crime de ódio: o estatuto dos «donos disto tudo» (salvadores da demografia) não pode ser posto em causa.
[as reacções ao discurso de Donald Trump vieram realçar algo que já se sabia: o pessoal com uma elevada taxa de natalidade é altamente amigo... desde que... não seja posta em causa a sua condição de «DONOS DISTO TUDO»]
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NOTA: em vez de andar a chatear SEPARATISTAS-50-50 o bandalho europeu deve é ir fazer périplos... tal como o primeiro ministro de Portugal, António Costa, faz.
---» como uma sociedade sustentável (economicamente e demograficamente) é uma coisa muito trabalhosa, o bandalho europeu prefere fazer périplos apelando à naturalização de jovens oriundos de povos com uma boa 'produção' demográfica.
Obs: o bandalho europeu é fácil de identificar -» como a sociedade nativa não é sustentável (média de 2.1 filhos por mulher), ao mesmo tempo que critica a repressão dos Direitos das mulheres, em simultâneo, para cúmulo, o bandalho europeu bajula a 'boa produção' demográfica daqueles que tratam as mulheres como úteros ambulantes - ex: islâmicos.
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Anexo:
Há que mobilizar aqueles nativos que se interessam pela sobrevivência da sua Identidade para o Separatismo-50-50.
Leia-se:
- Todos Diferentes, Todos Iguais... ou seja, todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta.
[nota: Inclusive as de rendimento demográfico mais baixo... Inclusive as economicamente menos rentáveis...]
Dito de outra maneira: os 'globalization-lovers', UE-lovers e afins, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
Explicando melhor:
- Democracia sim; todavia, a minoria de autóctones que se interessa pela sobrevivência da sua Identidade... tem de dizer NÃO ao nazismo-democrático, leia-se: é preciso dizer não àqueles que pretendem democraticamente determinar o Direito (ou não) à Sobrevivência de outros.
---» ver blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/.
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Nota: é necessário um activismo global!!!
-» Imagine-se manifestações (pró-Direito à Sobrevivência) na Europa, na América do Norte (Índios nativos), na América do Sul (Índios da Amazónia), na Ásia (Tibetanos), na Austrália (Aborígenes), ETC... manifestações essas envolvendo, lado a lado, participantes dos diversos continentes do planeta... tais manifestações teriam um impacto global muito forte.