Não tem ponta por onde se lhe
pegue! Nem percebo que pessoas ditas inteligentes participem, colaborem ou
vejam aqueles debates entre candidatos presidenciais! Uma duplicação inútil das
eleições legislativas, um galo a mais na capoeira, de Barcelos ou de Celorico,
para supervisionar o galinho da Índia que está no governo! E como são difíceis
as tarefas de supervisão (ou regulação) na nossa terra! Se em vez de supervisor
quiser ser árbitro ainda pior. Proveniente de uma das ‘equipas’ em competição o
seu juízo será sempre suspeito. Para um lado ou para outro.
Portanto, se aquelas dez alminhas
não servem nem para supervisores nem para árbitros, resta-lhes o papel de
fiscais de linha da constituição! O que convenhamos não justifica tanto aparato.
Aliás, já temos um tribunal constitucional para o efeito.
Saudações monárquicas
Nota: Não me referi ao papel
representativo que seria natural na função porque a teoria republicana da
representação esbarra sempre na realidade. Depois de uma eleição os vencedores
nunca representam os vencidos.
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