O Instituto (nacional) da
Estatística anda de facto enganado, a taxa de desemprego não é aquela, não são
os 11,9% assinalados. É muito maior. Há que acrescentar algumas parcelas se
quisermos falar do emprego produtivo e do seu contrário.
Assim estão tecnicamente desempregados
quase todos os deputados da assembleia da república, na medida em que foram
eleitos em listas escolhidas pelos chefes partidários, na medida em que os
eleitores não os conhecem, na medida em que não representam ninguém. Eles bem
se esganiçam a dizer que representam o povo, porém o povo não corresponde, como
sabemos, a ninguém em concreto. Aliás este episódio dos cartazes socialistas em
que aparecem pessoas que não são para ali chamadas e a dizer coisas que não
correspondem á verdade diz tudo sobre o estatuto de desemprego dos deputados.
Mas há mais! Prosseguindo na
busca de desempregados ocultos podemos encontrá-los (às mãos cheias) por esse
funcionalismo público afora, não esquecendo as empresas na mão do estado e as
autarquias.
Espanta-me portanto que o INE não
tenha tomado em consideração este volumoso grupo de desempregados.
Saudações monárquicas
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