segunda-feira, julho 27, 2015

Pagar ou não pagar o imposto!

O tempo é veloz mas chega sempre no tempo certo. Em tempos idos a ideia de tributo parecia aceitável. Era a contrapartida pela segurança de pessoas e bens. Associada ao imposto tem outra natureza. Reagimos contra o ocupante, físico ou ideológico, que nos oprime, que nos sufoca na nossa própria terra, na nossa própria cultura! Cristo perante a pergunta insidiosa ainda hoje nos surpreende – a César o que é de César, a Deus o que é de Deus! César ocupava então a Palestina.

Diz-se que os gregos não gostam de pagar impostos e que fazem gala nisso. Diz-se também que os portugueses eram nesse aspecto parecidos com os gregos mas que entretanto evoluíram para uma cultura de maior responsabilidade tributária! Não é o que se ouve nos noticiários quando todos os dias se constituem arguidos por fraude e evasão fiscal! Em que ficamos?!

O sentido comunitário não se decreta. A reacção ao pagamento de impostos tem na base a desconfiança e o incómodo de pagar ao corrupto ou ao invasor.
Acresce que em Portugal, e ao contrário da Grécia*, à certeza da corrupção junta-se a certeza do invasor ideológico, venha ele a cantar a marselhesa, venha ele travestido em ‘causas fracturantes’!

Custa-me portanto pagar os impostos que alimentam a corrupção, e pior do que isso, sustentam aqueles que ocupam o estado e vão destruindo os alicerces da nossa cultura milenar!

Saudações monárquicas


*) Veja-se a propósito a cerimónia de posse e juramento dos novos ministros do governo grego. Cerimónia que curiosamente ninguém comentou!

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