quinta-feira, junho 18, 2015

Impressões

Oiço Marinho Pinto na televisão e lá esbarrou ele novamente no caso Sócrates! Apeteceu-me então desabafar e aqui estou eu a zurzir... em ambos! 

Um é republicano, e se fosse só isso, seria apenas alguém com quem discordaria a propósito da chefia de estado. Mas não é só isso. Há ali ramificações jacobinas que contaminam completamente o seu carácter aparentemente estóico! E é pelo lado estóico que ainda o vou ouvindo. Mas esbarrou em Sócrates! Que aliás sempre defendeu. Assim sendo, estamos nos antípodas. É pena, repito, não terá ainda percebido que Sócrates é a grande referência, o verdadeiro chefe desta terceira república, luxuosa e inútil. Por isso está falida. De pouco valem portanto os seus gestos de autenticidade, que os tem, as suas denúncias certeiras, que as faz, enquanto continuar a confundir os arbustos com as árvores!

Quanto ao segundo personagem, e por contraponto, fica traçado o retrato que dele faço. É o símbolo de toda uma maneira de ser, de pensar e de agir, profundamente deseducada, e que é comum no Portugal de hoje. Pode estar preso ou solto, pode ser inteligente ou não, verdadeiro ou mentiroso, que isso não faz qualquer diferença. A sociedade permanecerá tal como está. E ele continuará a ser idolatrado por uns, e odiado por outros. O problema é que quem o odeia, aprecia os seus defeitos, votou no aborto, nos casamentos gays, etc. Eu não o odeio. E se procurarem bem nos meus escritos verão que lhe reconheci qualidades de liderança que podiam ter feito dele um grande primeiro-ministro. Mas nunca esteve para ai virado. A vaidade e a ambição desmedida sempre foram o seu norte. Foi pena.

Saudações monárquicas

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