segunda-feira, dezembro 22, 2014

O patrão estado e as suas greves!

Os países socialistas proibiam as greves com o argumento singelo de que se o estado é uma emanação dos trabalhadores e o patrão de tudo é o estado, não faz sentido fazer greves contra si próprio. Era assim na união soviética, era assim em toda a Europa de leste e deve ser assim na Coreia do Norte.

Daqui se conclui que uma greve contra o patrão estado, como por exemplo a da TAP, só pode ser analisada no contexto de uma luta (de classes!) para impor um estado socialista. Estado socialista que ainda não existe, apesar da constituição, mas segundo os seus promotores, urge estabelecer.

A esta luz, digamos, paradoxal, talvez se compreendam as greves natalícias e o desprezo dos dirigentes (inter) sindicais, quer pelos danos causados às próprias empresas, quer à economia em geral! E isto tanto vale para os transportes, como vale para a saúde ou para o ensino público.

A cereja no bolo (e a desordem geral) seria uma greve na polícia, e já agora, um golpe nas forças armadas! Impossível por enquanto. Enquanto a união europeia não autorizar… nem pagar. Só por isso.



Saudações monárquicas 

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