terça-feira, novembro 13, 2012

O réu conveniente

É bíblico, precisamos de bodes expiatórios, de alguém que expie os nossos pecados. No tempo presente, longe de Jerusalém, o cerimonial tornou-se mais perverso, já não escolhemos as vítimas por serem inocentes, como os bodes, pelo contrário procuramos no nosso semelhante algum sinal de culpa e desforramo-nos então ‘à grande e à francesa’! Tem sido assim com a chanceler alemã, desde que nos obrigaram a pagar as dívidas! Dívidas que o socialismo (anti-mercado) inevitavelmente comporta.


Já no que toca aos demónios que povoam o nacional benfiquismo, espécie de religião de estado, há muito que foi encontrado o réu apropriado, um réu de estimação, podemos até chamar-lhe o réu português! O seu nome é Vale e Azevedo.


O seu crime, o seu único crime, aos olhos de quem em tempos o idolatrou, de quem nele votou massivamente, foi só um, a saber: - não conseguiu ganhar o campeonato, vencendo ao mesmo tempo o Futebol Clube do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa e a Olivedesportos, o chamado três em um, a trindade diabólica que o centralismo lisboeta jurou abater a todo o custo.


‘Ai dos vencidos’ proclamou o guerreiro gaulês quando os romanos lhe imploraram por piedade. Vale e Azevedo também não obteve perdão.
Reconheça-se, ao menos, que o desafio era formidável e que ainda hoje se ganham eleições no Benfica agitando os mesmos fantasmas!

Sobram, evidentemente, todas as manobras ilegais, todos os golpes, que o mundo do futebol permitiu e continua a permitir sempre que estão em jogo os ‘superiores’ interesses de Benfica, Sporting e Porto. E por esta ordem.


E sobra a moral da história: - é preciso investigar o futebol, o futebol que se esconde por trás do alarido sobre Vale e Azevedo.


Saudações monárquicas





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