domingo, janeiro 08, 2012

Não há maçons pobres!

Existem católicos pobres, muçulmanos pobres, hindus pobres, algumas associações de carácter religioso cultivam inclusive a pobreza, mas de facto não existem (tanto quanto podemos saber ou adivinhar) maçons pobres. Poderão ter nascido pobres mas uma vez integrados na ‘ordem’ (soldados rasos ou generais) os seus problemas materiais (e outros) deixam de existir uma vez que a ‘irmandade’ acorre sempre em seu auxilio. Assim explicada, a maçonaria é aquilo a que podemos chamar uma sociedade de socorros mútuos perfeita e nesse sentido todos nós gostaríamos de ser maçons. Então porque é que não somos? Esta é uma pergunta pertinente: - não somos por três ordens de razões, a saber – em primeiro lugar não somos porque ‘a benesse’ é escassa e reservada aos ‘eleitos’. E ‘eleitos’ são aqueles que juram obediência cega aos preceitos maçónicos. Em segundo lugar, não somos porque os preceitos maçónicos supõem a construção de uma ordem mundial (de valores) que se opõe àquela que Cristo pregou e é a base onde se funda a civilização ocidental. Civilização que Portugal (em determinada época não maçónica) espalhou pelos quatro cantos do mundo! Em terceiro lugar não somos porque os fins não justificam os meios, regra de nobreza, aquisição civilizacional, precisamente o contrário da prática maçónica. Daí o carácter secreto que a envolve, daí a conquista do poder a qualquer preço para assim impor os respectivos fins. Que nunca são explicitados a não ser através de vagas expressões (e intenções) de ‘aperfeiçoamento individual dos seus membros’.
E surge a pergunta óbvia: - mas qual é a necessidade de ‘aperfeiçoamento individual’ (e de ‘Luz’) que leva tantos maçons a fazerem-se eleger para a Assembleia da República?! Para os tribunais superiores? Para os mais altos cargos da magistratura portuguesa?
Responda quem souber.
A mim parece-me um aperfeiçoamento ‘individual’ manifestamente exagerado, pois estamos a falar da feitura das leis (e constituições) pela assembleia da república, da respectiva interpretação e aplicação pelos tribunais, finalmente executadas pelo governo!
Se a isto juntarmos a maior parte das autarquias deste país, mais o presidente da república, normalmente apoiado pelos principais partidos políticos, das duas, uma, ou ficamos com falta de ar ou imaginamos que estamos a viver, fora do tempo, numa espécie de ‘mini união soviética’!
E é caso para gritar – aqui, d’el Rei!

Saudações monárquicas



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Nota básica: Face ao exposto, o caso das 'secretas' tem pouca importância. Soa a guerra intestina entre ramos e lojas que andam à procura do mesmo.

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