quinta-feira, janeiro 27, 2011

Tinta no dedo!

Uns ganham outros perdem, mas aqui ganham todos ou quase todos, quem ganhou de facto (com isto) queixa-se dos outros candidatos, meninos feios e maus, que não o deixam ser alto e sério, humilde, o melhor aluno da Europa em tempo de auto estradas… mas voltemos aos resultados, aos analistas, também sou analista, sem as quotas em dia, mas afinal em que ficamos, qual é o valor real da abstenção?!
Não pergunto por perguntar, pergunto porque já se percebeu que a abstenção é grande inimiga da situação, do regime que insiste em legitimar-se através do voto. Porém, na guerra dos números, chegam-nos notícias dos cadernos eleitorais, imaginem que ainda por lá sobrevivem um milhão e duzentos e cinquenta mil mortos, incluindo emigrantes… neste mundo! Sabemos também que houve problemas com os cartões de eleitor, tudo somado, quem nos garante que o resto dos cadernos eleitorais está certo? Quem nos garante que estas (e outras) eleições são válidas?
Ninguém.

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Porque não voto

Porque não voto
Passo a explicar
Não vai em prosa
Que a prosa cansa
Fiz estes versos
Podem cantar

Já vos contei
Esta eleição
De nada serve
Não muda nada
Nada promete
É uma ilusão

Pelo que sei
O problema
Está na raiz
Mas ninguém fala
Faz falta um rei
Mas ninguém diz!

Que desperdício!
Que brincadeira!
Gastar dinheiro
Num duplicado
E pôr dois galos
Na capoeira!

Vamos ao fundo
Nulos ou brancos
Votar ou não
Só alimenta
Quem se alimenta
Da situação

Por isso mesmo
Eu voto não.

terça-feira, janeiro 18, 2011

É o mar, estúpidos!

É o mar, pois sim
É o mar, pois não
É o mar que temos
Aqui mesmo à mão
.
É o mar falado
Em cada eleição
É o mar calado
Passada a função
.
É o mar, pois é
Nossa salvação
É o mar, pois sim
Europa é que não
.
É o mar, pois não
É o mar de vez
É o mar que um dia...
Já foi português
.
É um mar de gente
Que não sabe olhar
Tem o mar em frente
E não vê o mar!
.
É o mar... estúpidos!




segunda-feira, janeiro 03, 2011

Sobreviver

Ao correr da pena as coisas boas dediquei-me à poesia trovadoresca para esquecer para lembrar sem pontuação com a música ao correr da pena.

As coisas más sem vírgulas o pequeno dislate do novo ano na voz do chefe de estado dos republicanos. A mesma conversa do soviete supremo existe crise profunda mas não existe uma questão de regime a culpa é da economia e finanças a culpa morre sempre solteira. Falou do centenário comparou épocas incomparáveis falou das décadas em que perdemos a independência - votada em Côrtes pela nação – numa ligeira concessão à gramática mas não falou da actual perda de independência em favor de Bruxelas etc. – Nunca votada em Côrtes por ninguém. Perceberam a diferença?

As coisas péssimas aquele programa de fim de ano da RTP as mesmas graças repetidas sem graça as repetidas imitações também sem graça no pior da revista à portuguesa um revivalismo asfixiante a impotência de criar seja o que for a ideia de que isto está por dias que a civilização está por horas!

As coisas óptimas, com pontuação e com devida vénia, a Mensagem de Natal dos Arautos D’El-Rei:




MENSAGEM DE NATAL
.
As grandes transformações sociais que se têm verificado no nosso País e no Ocidente em geral, conduzidas sob a capa de democracia e liberdade, não são senão uma etapa para minar os alicerces da Civilização Cristã, para corromper as Nações e para enfraquecer a vontade e a razão de cada ser humano, com o derradeiro objectivo de impor um socialismo total, sem Deus, sem Religião, sem Família, sem Liberdade, em suma, sem os Valores que nos regeram durante tantos séculos.
.
Assim, pois, se formos alheios a essas transformações, de nada nos vale tentarmos construir o edifício da Monarquia sobre o terreno pantanoso e fétido em que já estamos a viver, sob um regime que manifesta abertamente a sua afinidade com os sistemas totalitários, ateus e confiscatórios.
.
A restauração da Monarquia, portanto, tem necessariamente que passar por uma restauração da Sociedade e dos nossos Valores cristãos. É fácil compreender que, sem isso, ela nunca poderá ser autêntica nem sustentável.
.
Neste Natal pedimos, pois, ao Divino Infante por intermédio de Sua Mãe Santíssima que a todos os nossos colaboradores, amigos simpatizantes, conceda a coragem, a confiança e a abnegação necessárias para nos empenharmos convictamente na defesa da nossa Fé e na Restauração de Portugal pela Monarquia.
.
Arautos d'El-Rei - Natal de 2010