segunda-feira, janeiro 28, 2008

Alucinações

Não sei se me apetece continuar a ser monitorizado a partir de Bruxelas, sede estatística que regula a minha vida, que me rouba a centralidade duramente conquistada, a que chamámos um dia, independência! Não estou orgulhosamente só nem mal acompanhado, e não recuso tratados ou uniões, desde que negociados com alternativas, precisamente o contrário do que acontece!
Por isso, não sei se me apetece ser comandado por um triunvirato, que inevitavelmente se há-de zangar, e desfazer, quando já não for possível esconder ou conciliar as contradições entre os vários interesses em presença. A história há-de repetir-se enquanto o homem que conhecemos sobre a Terra, não corresponder às várias utopias dominantes. Portanto, convinha aprender alguma coisa com o passado, com os erros e virtudes desse mesmo passado.
E assim, não sei me apetece estar sistematicamente a pedir desculpas pelos eventuais erros cometidos, sem valorizar ao mesmo tempo as reais virtudes conhecidas. E porque nestas virtudes se encontra a virtude do regime monárquico, não sei se me apetece, ou se faz algum sentido, comemorar o centenário do regime republicano, que notoriamente nos dividiu e divide, sem acrescentar nada, mas diminuindo tudo, território, população, riquezas e ambição!
Ou será alucinação?!

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