sábado, julho 28, 2007

No limite

Vivi hoje o primeiro dia da clandestinidade, alistei-me no exército de todas as autonomias, a táctica da guerrilha é o regionalismo. Só assim conseguiremos escapar ao destino fatal, que nem sequer estava escrito nas estrelas, tão óbvio é o seu desenlace. Não precisámos de Saramago para o antecipar, basta olhar para a nação, rendida, relativizada, vazia e descerebrada! E o que ela gosta de trair, de ser possuída, tão contente e distraída. Inventa doutrinas para ser escravizada!... E não precisa! Basta continuar a rever o conceito de ‘lei da república’, o Vital ensina... como e quando convém! Será agora do Minho à Madeira?! E a seguir, até onde vai? Ou já não começa no Minho, mas em Tuy!
Se querem ser todos do mesmo partido, ou do mesmo clube, pois que sejam! É uma opção, avante camaradas, eu prefiro a diversidade, a multiplicidade, para garantir o desenvolvimento e a coesão, para me defender das teorias deslizantes, globalizantes, a vinte e sete, a trinta e oito, a passo de cavalo cansado.
Não estou à venda, quero viver segundo os valores em que acredito, não estou para ser perseguido pela ‘lei da república’, que sistemáticamente os nega ou ignora! Separemo-nos a bem, as autonomias servem para isso, para coexistir sem dramas nem prepotências do governo central.
Um rei há-de assegurar a unidade.
“E outra vez conquistemos a distância, do mar ou outra, mas que seja nossa”.

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